Todos os adultos deverão tomar a 3ª dose da vacina contra a covid-19. Saiba mais.
Por Mariana Varella
O Ministério da Saúde passou a recomendar a 3ª dose da vacina contra a covid-19 para todos os adultos com mais de 18 anos, que tenham completado o esquema vacinal há 5 meses. O anúncio foi feito hoje (16/11/2021) pelo ministro da Saúde Marcelo Queiroga, em coletiva de imprensa.
Até então, a dose de reforço estava recomendada para profissionais de saúde e pessoas com 60 anos ou mais após 6 meses da segunda dose ou da dose única da Janssen e para imunossuprimidos (após 28 dias da última dose).
O ministro também anunciou mudanças na recomendação da vacina da Janssen, que passa a ter duas doses, com intervalo de 2 meses entre si.
Veja as principais dúvidas sobre a 3ª dose:
Todos os adultos com mais de 18 anos que tenham completado o esquema vacinal há 5 meses deverão receber a dose de reforço.
A dose de reforço deverá ser aplicada 5 meses após a segunda dose da vacina da Pfizer, CoronaVac, AstraZeneca ou Janssen (veja abaixo a mudança na recomendação da vacina da Janssen).
Temos doses de vacinas suficientes para garantir que essas vacinas cheguem tempestivamente a todas as 38 mil unidades básicas de saúde do Brasil
A medida já começa a valer, mas depende da implementação por parte dos estados e municípios.
O ministro da Saúde afirmou que a dose extra deve ser dada preferencialmente com uma vacina heteróloga, ou seja, diferente da vacina dada na imunização primária. Segundo o ministro, a vacina preferencial será a da Pfizer, mas também poderão ser usados os imunizantes da Janssen e da AstraZeneca. A vacina CoronaVac não foi citada na lista.
Houve mudança na recomendação da vacina da Janssen, que antes era aplicada em dose única e agora passa a ter duas doses, com intervalo de 2 meses entre elas.
Assim, quem recebeu a dose única da vacina da Janssen deverá tomar mais uma dose da vacina após 2 meses e uma dose de reforço após 5 meses da segunda dose, de preferência com o imunizante da Pfizer.
“Temos doses de vacinas suficientes para garantir que essas vacinas cheguem tempestivamente a todas as 38 mil unidades básicas de saúde do Brasil”, afirmou Marcelo Queiroga.
Não, as diretrizes visam a orientar os estados e municípios, mas eles não serão obrigados a seguir o governo federal.
Mariana Varella é editora-chefe do Portal Drauzio Varella. Jornalista de saúde, é formada em Ciências Sociais e pós-graduanda na Faculdade de Saúde Pública da USP. Interessa-se por saúde pública e saúde da mulher. @marivarella
Fonte: Porta Drauzio Varella