Do total de beneficiários, 73% de declaram de cor preta ou parda; as mulheres lideram as famílias beneficiadas
Com valor médio de R$ 686,10, o programa Bolsa Família chega em fevereiro de 2024 atingindo um total de 21,06 milhões de beneficiários. Segundo dados do governo federal, mais de 83% dos líderes de família que recebem o benefício são mulheres, totalizando 17,5 milhões.
A maioria dos beneficiários (73%) se declaram de cor preta/parda. Há ainda 212 mil famílias indígenas, 234 mil de quilombolas, 348 mil de catadores de recicláveis e 203 mil de famílias em situação de rua recebendo o benefício.
O programa registra ainda 9,5 milhões de crianças de zero a seis anos. Cada uma delas representa um valor de R$ 150 a mais na bolsa. O investimento para saldar o Benefício Primeira Infância é de R$ 1,36 bilhão, segundo informações do governo federal.
O programa ainda prevê uma série de outros benefícios variáveis, todos no valor adicional de R$ 50, para gestantes, nutrizes e crianças de sete a 18 anos incluídas na composição familiar. No total, esses investimentos são da ordem de R$ 740 milhões.
A nova versão do Bolsa Família criou também a Regra de Proteção, que permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos mesmo depois de conseguirem um emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor do Bolsa Família. Cerca de 2,2 milhões de famílias estão nessa condição em fevereiro de 2024.
O Nordeste concentra o maior número de famílias beneficiárias em fevereiro de 2024. São 9,5 milhões de contempladas, a partir de um investimento de R$ 6,4 bilhões. Na sequência aparece o Sudeste, com 6,2 milhões de famílias e aporte de R$ 4,2 bilhões. A região Norte reúne 2,6 milhões de famílias, a partir de um investimento de R$ 1,8 bilhão. É no Norte que está o maior valor médio por beneficiário do país: R$ 723,03. No Sul, são 1,4 milhão de beneficiários e R$ 1 bilhão em investimento. Por fim, a região Centro-Oeste concentra 1,1 milhão de famílias e um repasse de R$ 821 milhões.
Com informações da SECOM
FONTE: JORNAL GGN
