Gás de cozinha vai subir 7% e passar dos R$ 100 no Distrito Federal

Aumento anunciado por revendedores começa dia 1º de setembro

gás de cozinha vendido no Distrito Federal (DF) sofrerá um novo reajuste, em média de 7%, a partir do próximo dia 1º de setembro. O anúncio foi feito pelo Sindicato da Empresas Transportadoras e Revendedoras de GLP do Distrito Federal (Sindvargas-DF) na quinta-feira (26).

“Nossos associados e representados estão recebendo comunicado de mais um reajuste no gás de cozinha, aumento será em média de 7% e entrará em vigor às 0 horas do dia 01/09 (terça feira)”, informou a entidade, em nota. 

O sindicato ressaltou que o aumento, dessa vez, foi efetivado pelas empresas distribuidoras e engarrafadoras do gás, para repassar aumento de custos com reajuste de salários de trabalhadores, determinados em convenções trabalhistas.

De acordo Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio praticado na venda do gás liquefeito de petróleo (GLP), como é chamado o gás de cozinha, é de R$ 85 o preço do botijão de 13 kg. A pesquisa mais recente feita entre os dias 15 e 21 de agosto. O último reajuste, de 5,9%, foi concedido em junho. É o sétimo aumento do ano. 

Assim como os demais combustíveis, o gás é fortemente influenciado pela pelo dólar, que está num patamar muito alto na comparação com anos anteriores. 

:: BdF Explica: Por que os preços não param de subir? ::

Ao Brasil de Fato, o vice-presidente do Sindvargas, Sérgio Costa, afirmou que o preço médio do botijão no DF, antes desse novo aumento, variava, na média, entre R$ 90 e R$ 100. Em algumas áreas do Plano Piloto e em regiões mais distantes dos pontos de distribuição, o preço já está na faixa dos R$ 115.

Há duas semanas, o governador Ibaneis Rocha (MDB) sancionou o projeto de lei que institui o programa Cartão Gás. A medida prevê o pagamento de um benefício de R$ 100, concedido a cada dois meses, para cerca de 70 mil famílias em situação de vulnerabilidade social no DF. O cadastramento pode ser feito pelo site do Banco de Brasília (BRB).

Fonte: Brasil de Fato