Prognóstico traçado pelo mercado ao fim do ano sobe para 1,68%; estimativa para fechamento do IPCA passou de 3,82% para 3,81%
O prognóstico para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) ao final de 2024 subiu de 1,6% para 1,68% nesta semana, segundo o boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central.
As estimativas de avanço para 2025 foram mantidas em 2%, mesmo indicativo traçado para 2026 e 2027.
Quanto à variação do dólar, a previsão do mercado para o fechamento ao final do ano está em R$ 4,93, uma leve variação ante os R$ 4,92 vistos na semana passada. Para o fim de 2025, os dados estão estáveis em R$ 5 há seis semanas.
Os prognósticos para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), usado como índice oficial de referência para a inflação no país, foram reduzidos de 3,82% para 3,81%. Há quatro semanas, o indicativo era de 3,86%.
O indicativo vai de encontro com a desaceleração vista no IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), que encerrou o mês de janeiro em 0,31%, resultado 0,09 ponto percentual abaixo do fechamento de novembro, quando atingiu 0,40%.
Na ocasião, o índice geral ficou em 0,42% no mês de janeiro, abaixo dos 0,56% vistos no mês anterior, puxado pela alta de 1,38% do grupo alimentação e bebidas. A variação acumulada em 12 meses foi de 4,51%.
Por outro lado, a inflação oficial estimada pelo Boletim Focus para 2025 subiu pela segunda semana seguida, de 3,51% para 3,52%.
O prognóstico para a taxa básica de juros (Selic) ao final deste ano permanece estável em 9% há oito semanas, em um sinal de que o mercado aposta em novos cortes de juros ao longo deste ano.
Na primeira reunião de 2024, o Copom reduziu a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, de 11,75% para 11,25%. Segundo comunicado divulgado após a reunião, a decisão tomada de forma unanime pelo colegiado “é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e, em grau maior, o de 2025”.
Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 9% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 8,5% ao ano e se mantenha nesse patamar em 2026 e 2027.
FONTE: JORNAL GGN