A alta dos alimentos foi puxada pelos tubérculos, por Luís Nassif

A maior alta foi em Tubérculo, raízes e legumes, que impactaram em 0,42% o índice do período, puxado principalmente pela alta do tomate

São curiosas as análises sobre a influência do aumento de preços de alimentos na popularidade do governo. Pelo menos de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) não se notam grandes variações.

Aqui, a variação de preços dos alimentos no acumulado dos últimos 6 meses até fevereiro.

Quando se analisa a influência sobre o IPCA acumulado (isto é, sobre os gastos totais das familias), a Alimentação Fora do Domicílio pesa 0,08% e a Alimentação no Domicílio 0,06%.

A maior alta foi em Tubérculo, raízes e legumes, que impactaram em 0,42% o índice do período, puxado principalmente pela alta do tomate que, sozinho, respondeu opr 0,53% do índice.

Se ficarmos no arroz e no feijão, em 6 meses, o arroz aumentou 6,15% – o equivalente a 0,042% no índice geral -, enquanto houve uma alta considerável, de 16,11% no feijão preto (mas com preso de apenas 0,0087% na cesta) e queda de 20,39% no feijão mulatinho.

Quando se encurta o período para 3 meses, ainda assim há enorme alta de Tubérculos, raízes e legumes, compensado pela queda no preço da carne.

Enquanto Tubérculos pressionam o índice acumulado em 0,26%.

E o arroz mantém a pressão, com alta de 3% em 3 meses.

FONTE: JORNAL GGN