Ter cautela em relação a encontros religiosos não se opõe à religiosidade de cada um. É apenas defender a vida. Algo pelo qual Ele deu sua própria vida.
Quanto mais o tempo passa, mais irreversíveis se tornam as consequências da insanidade que toma conta do Palácio do Planalto sobre a vida de brasileiros e brasileiras. Ampliam seus tentáculos, amplificam suas maldades. É preciso pôr um freio nisso. As milhares de mortes que foram consumadas por conta do negacionismo recorrente e do questionamento cego e sem sustentação à ciência são a mostra mais macabra da repelência deste bando em relação à vida. À vida da maioria, é claro. Pois da família deles eles cuidam. O estímulo à aglomeração e ao não uso de máscara e a recusa a comprar as vacinas quando essas foram oferecidas ao Brasil, ainda no ano passado, ganharam agora mais um capítulo. Por meio de um de seus tentáculos criaram uma falsa polêmica sobre a permissão da realização de missas e cultos em todo o território nacional.
Não, aqui não falamos de fé. A ideia não era facilitar o nosso contato com Deus. A preocupação era manter funcionando as atividades que transcendem a religiosidade. Tese defendida pelos magnatas da religião. Por aqueles que, diferente da totalidade dos seus fiéis, mantêm vidas ostentosas que em nada combinam com o estilo de vida vivido por Jesus. Dizem falar em nome dele. Dizem.
O momento da pandemia no Brasil é de evitarmos toda forma de aglomeração de pessoas. Patrocinar o contrário é ir contra a vida. Como os fariseus, falsos pregadores querem enganar, construir realidades que convêm apenas aos seus projetos de acúmulo de poder e riqueza. Que se danem os outros. Todos vão morrer um dia, diriam.
Por isso, ter uma posição de cautela em relação a encontros religiosos não tem nada a ver com ser contra a religiosidade de cada um. Não. É apenas defender a vida. Algo tão importante e pelo qual Ele deu sua própria vida.
Defendamos a vida. Sejamos sensatos.
FONTE: REDE BRASIL ATUAL
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