Greve no INSS chega ao 100º dia sem acordo com o Governo. Negociação, já!

Nesta quarta-feira, 23 de outubro, a greve dos servidores do INSS chega ao marco de 100 dias. O movimento paredista, deflagrado no último dia 16 de julho, tem como objetivo a melhoria das condições de trabalho e da prestação dos serviços da Previdência Social à população.

O descaso dos governos e o sucateamento do INSS têm gerado grandes dificuldades para aqueles que aguardam por aposentadorias, pensões, auxílios-doença e outros benefícios essenciais para o sustento de suas famílias.

A greve reflete uma luta dos servidores e servidoras por melhores condições de trabalho, reajustes salariais e investimentos na estrutura de atendimento, que há muito tempo se encontra sobrecarregada. Essas demandas têm sido apresentadas ao governo em busca de uma solução, mas, até o momento, não houve acordo entre as partes.

A intransigência do Governo em negociar as pautas da greve tem prejudicado a população, especialmente as camadas mais vulneráveis, que já enfrentam desafios significativos no acesso aos seus direitos. A FENASPS reitera que o Governo Federal deve estabelecer canais de negociação de forma transparente e rápida, priorizando o interesse público.

Carta aberta

O Comando Nacional de Greve (CNG) da FENASPS percorreu diversas agências do INSS em Brasília nesta quarta, 23, distribuindo uma carta aberta à população que expôs os motivos da greve e a falta de negociação por parte do Governo Federal.

No documento, a FENASPS argumentou que é fundamental que a população se engaje ativamente na luta em defesa da Previdência Social e dos serviços públicos, que são conquistas do povo brasileiro, obtidos ao longo de anos e que garantem proteção social a milhões de brasileiros.

Clique na imagem abaixo e confira a carta:

O CNG-FENASPS segue mobilizado em busca de negociação com o governo e reforça o compromisso de lutar pelos serviços públicos, em defesa da Previdência Social, pela realização de concursos públicos e contra a privatização das políticas públicas.

É GREVE ATÉ A VITÓRIA!

FONTE: FENASPS